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Povos originários x lógica de um selvagem ciclo de consumo.

  • Foto do escritor: Camila Lages
    Camila Lages
  • 31 de out. de 2023
  • 1 min de leitura

Uma breve reflexão comparativa de diferentes formas coletivas de ser no mundo.


A questão do trabalho e realização profissional no mundo contemporâneo, regido por um sistema capitalista e globalizado, acaba sendo extenuante quando nos coloca imersos na lógica da produção incessante para a eterna conquista de bens materiais e condições financeiras que nos garantam a sustentação e manutenção da sobrevivência com qualidade de vida. A vida com qualidade na lógica social dos grandes centros urbanos desconecta a relação de integração e sustentação da vida como codependente dos recursos naturais planetários.

Me chamou a atenção esse contraste ideológico entre os povos originários e sua cultura de sobriedade e nossa sociedade pós-moderna, vivenciando atualmente a era da informação e tecnologia. Esse distanciamento vivencial da intimidade com a terra que experimentamos hoje como sociedade, é uma manifestação da intemperança e imoderação desenfreada que tomou posse da alma humana, objetificando as relações, as pessoas e essa natureza que nos garante a vida.

Perdemos as raízes que nos aterrava, e a muito não praticamos a lógica indígena de ordem do trabalho, descanso e lazer, onde o trabalho ocupa a função de sanar as necessidades básicas para que o corpo se mantenha vivo e apto para justamente viver e vivenciar essa grande experiência que é existir no mundo.



 
 
 

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